Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mario Quintana
Bem-vindo ao Blog Semana do Amor onde você vai ler poemas, artigos, músicas, vídeos e imagens. Participe! Use este espaço para manifestar todo o seu amor. Afinal, é disso que o mundo precisa! Envie seu material para o email do blog semanainternacionaldoamor@gmail.com que providenciaremos sua publicação! Lembre-se de incluir o endereço do seu blog ou site para ser divulgado no post.
Mostrando postagens com marcador Poema de amor. Mostrar todas as postagens
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Eros e Psiquê, de Fernando Pessoa, narrado pela Maria Bethânia
Hoje eu vi este vídeo no Facebook da amiga Bia Falbo e percebi que seria a melhor forma de reabrir o blog. O slideshow é narrado brilhantemente pela Maria Bethânea. Espero que você curta!
"Eros e Psique"
Fernando Pessoa
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino -
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino -
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Amor Sem Fim, de Ariadna Garibaldi
The Love Omen by `gilad on deviantART
Amor Sem fim
Ariadna Garibaldi
Quando o sorriso do meu rosto esmaecer
o som das letras não cantar aos meus ouvidos
e a canção perder a cor e o sentido
eu ainda te amarei, meu doce amigo...
Quando o meu grito for silêncio e solidão
a minha pele já sem viço enrugar
e nos meus olhos não restar nem um só brilho
eu ainda te amarei, meu doce amigo...
E se nas noites sem razão e sem luar
de manto negro as estrelas se cobrirem
ou se o sol em pleno dia se esconder
trazendo escuridão e desabrigo
ainda assim o teu amor me guiará
e te amarei: é para sempre, doce amigo...
Dia dos Namorados, poema de Nadir D'Onofrio
A poeta e amiga Nadir D'Onofrio enviou mais uma colaboração sobre o Dia dos Namorados, desta vez uma bela montagem da poesia em forma de imagem. Clique para ampliar a foto.
Blog do Amor Especial 7 - Acorde Meu Amor, de Sonia Lins e Silva
A querida amiga Sonia Lins e Silva escreve sobre o Amor como poucos e também enviou sua contribuição, para a felicidade dos leitores deste blog. Obrigado, Sonia, por enriquecer nosso projeto de espalhar Amor pelo mundo!
Acorde meu Amor!
Sonia Lins e Silva
Acorde, meu Amor...
Acorde!
Para escutar a cantiga de amor,
Que eu escrevi para acordar você...
Não é cantiga de ninar, querido...
É uma canção de amor,
È uma cantiga linda,
Que eu escrevi para acordar você...
Acorde, meu Amor...
Acorde!
Eu quero que você fique bem acordado,
Olhando nos meus olhos,
Pegando em minhas mãos,
E atento à cantiga de amor,
Que eu escrevi para acordar você...
Acorde, meu Amor...
Acorde!
Para escutar minha cantiga linda...
Você é ainda tão jovem...
Como eu me sinto também...
Para que renunciar a um momento de amor?
A renúncia, querido,
Só fica bem, nos que não podem mais amar....
Acorde, meu Amor...
Acorde...
Acorde!!!!
Acorde meu Amor!
Sonia Lins e Silva
Acorde, meu Amor...
Acorde!
Para escutar a cantiga de amor,
Que eu escrevi para acordar você...
Não é cantiga de ninar, querido...
É uma canção de amor,
È uma cantiga linda,
Que eu escrevi para acordar você...
Acorde, meu Amor...
Acorde!
Eu quero que você fique bem acordado,
Olhando nos meus olhos,
Pegando em minhas mãos,
E atento à cantiga de amor,
Que eu escrevi para acordar você...
Acorde, meu Amor...
Acorde!
Para escutar minha cantiga linda...
Você é ainda tão jovem...
Como eu me sinto também...
Para que renunciar a um momento de amor?
A renúncia, querido,
Só fica bem, nos que não podem mais amar....
Acorde, meu Amor...
Acorde...
Acorde!!!!
Blog do Amor Especial 6 - Sublime, de Ariadna Garibaldi
A poeta paraibana, Ariadna Garibaldi, dona de uma verve poética sublime, também enviou sua poesia em forma de arte, publicada abaixo. Clique na imagem para ve-la ampliada. Obrigado, Ariadna querida!
Sublime
Ariadna Garibaldi
Pétalas dispersas com o vento
beijos roubados,
salpicados de sorrisos
notas sincopadas de canção
estrelas cadentes
em noites do sim o não
o amor inunda-me a alma
abre à beleza o espírito
brilha como cristal
E eu envolta em teus beijos
suaves pétalas de rosas
de um sonho transcendental
Ariadna Garibaldi
Pétalas dispersas com o vento
beijos roubados,
salpicados de sorrisos
notas sincopadas de canção
estrelas cadentes
em noites do sim o não
o amor inunda-me a alma
abre à beleza o espírito
brilha como cristal
E eu envolta em teus beijos
suaves pétalas de rosas
de um sonho transcendental
Blog do Amor Especial 5 - Prazer... Teu Olhar, de Solange Mazzeto
As colaborações chegam sem parar e isto é maravilhoso! Quem enviou sua poesia foi a querida amiga Solange Mazzeto, artista de grande sensibilidade nos palcos e poeta de mão cheia! Obrigado, Solange!
Prazer... Teu Olhar
Solange Mazzeto
teu olhar melhora o meu
balança meu raciocinio
me incita a...
teu olhar
me presenteia
que nem teia
teu olhar me ajuda
a valorizar o agora
me garante sol
teu olhar
é meu prazer
teu olhar é o
meu [maior]
prazer
...
Blog do Amor Especial 2 - Coração Camaleão, poema de Nadir D'Onofrio
É com imensa alegria que o Blog do Amor traz um belo poema de Nadir D'Onofrio, que enviou sua preciosa colaboração para celebrar a chegada do Dia dos Namorados.
CORAÇÃO CAMALEÃO
Nadir A D’Onofrio
Meu coração camaleão!
Bate acelerado, explode,
Gerando um turbilhão de paixão,
logo depois vem a razão...
Dizendo-me, assim não pode não!
amor, paixão, emoção,
tudo issó é pura ilusão...
O pobre coitado...
desacelera, entra no compasso.
E volta velha rotina,
sistólica... diastólica...
O sangue fluindo... placidamente.
Esperando só uma nova oportunidade,
para inquietar, alegrar, inflamar.
Pressente que o amor vai chegar...
feliz volta tamborilar, fazendo
a pressão arterial se elevar.
O que ele quer mesmo é poder amar!
Ao lado desse amor permanecer,
Seja lá do jeito que for.
Viver essa paixão sonhar,
construir castelos de ilusões.
Esquecer que na vida tudo é perene,
aproveitar só os bons momentos.
Que o fazem rejuvenescer...tão feliz viver!
14/04/2003 22:30hs
Praia Grande SP
http://www.nadirdonofrio.com/
http://www.nadirdonofrio.recantodasletras.com.br/
O Blog do Amor rende homenagem a Rabindranath Tagore
Cântico da Esperança
Não peça eu nunca
para me ver livre de perigos,
mas coragem para afrontá-los.
Não queira eu
que se apaguem as minhas dores,
mas que saiba dominá-las
no meu coração.
Não procure eu amigos
no campo da batalha da vida,
mas ter forças dentro de mim.
Não deseje eu ansiosamente
ser salvo,
mas ter esperança
para conquistar pacientemente
a minha liberdade.
Não seja eu tão cobarde, Senhor,
que deseje a tua misericórdia
no meu triunfo,
mas apertar a tua mão
no meu fracasso!
Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
(Tradução de Manuel Simões)
O Blog Semana do Amor presta homenagem ao grande poeta, escritor e músico Sir Rabindranath Tagore (Calcutá, 6 de maio de 1861 - Calcutá, 7 de agosto de 1941).
Tagore participou do movimento nacionalista indiano e era amigo pessoal de Mahatma Ghandi. Como escritor, tornou-se famoso na Índia já nos primeiros anos de carreira, alcançando notoriedade no Ocidente quando da publicação de seus textos traduzidos para o inglês, muitos deles pelo próprio autor. Tagore ganhou a admiração de escritores como o irlandês William Butler Yeats, que assinou a apresentação de seu livro Gitangali em sua edição britânica.
Não peça eu nunca
para me ver livre de perigos,
mas coragem para afrontá-los.
Não queira eu
que se apaguem as minhas dores,
mas que saiba dominá-las
no meu coração.
Não procure eu amigos
no campo da batalha da vida,
mas ter forças dentro de mim.
Não deseje eu ansiosamente
ser salvo,
mas ter esperança
para conquistar pacientemente
a minha liberdade.
Não seja eu tão cobarde, Senhor,
que deseje a tua misericórdia
no meu triunfo,
mas apertar a tua mão
no meu fracasso!
Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
(Tradução de Manuel Simões)
O Blog Semana do Amor presta homenagem ao grande poeta, escritor e músico Sir Rabindranath Tagore (Calcutá, 6 de maio de 1861 - Calcutá, 7 de agosto de 1941).
Nascido em Calcutá, na Índia, estudou Direito na Inglaterra de 1878 a 1880. Retornando ao país em 1890 para administrar propriedades agrícolas da família, dedica-se ao desenvolvimento da agricultura e a projetos de saúde e educacionais. Com formação filosófica, chega a criar uma escola em 1901, dedicada ao ensino das culturas e filosofias ocidentais e orientais. Sua obra poética compreende uma coleção de três mil poemas em língua bengali sobre temas religiosos, políticos e sociais.
A obra em prosa, orientada por preocupações humanistas, é extensa. Inclui oito novelas, 50 ensaios e contos. Como músico, compôs cerca de duas mil canções. O volume de poesias mais conhecido é Oferenda Poética (1913-1915). Seus últimos trabalhos, entre eles Cantos Musicais (1910), são classificados dentro do Simbolismo.
Tagore participou do movimento nacionalista indiano e era amigo pessoal de Mahatma Ghandi. Como escritor, tornou-se famoso na Índia já nos primeiros anos de carreira, alcançando notoriedade no Ocidente quando da publicação de seus textos traduzidos para o inglês, muitos deles pelo próprio autor. Tagore ganhou a admiração de escritores como o irlandês William Butler Yeats, que assinou a apresentação de seu livro Gitangali em sua edição britânica.
Em 1913, torna-se o primeiro escritor asiático a ser agraciado com o Premio Nobel de Literatura. Renuncia, em 1919, como forma de protesto contra a política britânica em relação ao Punjab, ao título de Sir concedido a ele pela Coroa Britânica em 1915.
But I Have Never Known This, Kaleen Love
Gustav Klimt, Love
Amado mio, love me forever,
Je t’aime, j’adore,
I love you with a craving love
and you dance in my vision
to burn yourself bright in my memories,
tripping and tumbling through my thoughts
and filling me with shivers of want.
What is this love like craziness?
This love like a sickness we might try to deny
by closing our eyes and counting to ten.
But I could count to one million,
forever ticking fingers, and it would not change
the way you leave me hungry, eating red grapes,
salted brie, white wine with fresh greens
and tortellini in an attempt to fill a space
that is shaped for you, shaped by you,
trembling between my ears as if you were plucking a cello
and it hummed to your alto, your liquid growl.
What is this love like intoxication?
I am drunk on you, your fire, your eyes, your insides
and your thousand secret sighs.
There can be no understanding -
amour is only the certainty of insanity,
of consuming, of worship
(mais je ne le connais jamais).
Kaleen Love
Je t’aime, j’adore,
I love you with a craving love
and you dance in my vision
to burn yourself bright in my memories,
tripping and tumbling through my thoughts
and filling me with shivers of want.
What is this love like craziness?
This love like a sickness we might try to deny
by closing our eyes and counting to ten.
But I could count to one million,
forever ticking fingers, and it would not change
the way you leave me hungry, eating red grapes,
salted brie, white wine with fresh greens
and tortellini in an attempt to fill a space
that is shaped for you, shaped by you,
trembling between my ears as if you were plucking a cello
and it hummed to your alto, your liquid growl.
What is this love like intoxication?
I am drunk on you, your fire, your eyes, your insides
and your thousand secret sighs.
There can be no understanding -
amour is only the certainty of insanity,
of consuming, of worship
(mais je ne le connais jamais).
Kaleen Love
A um passo da vida
"All for you", Simon BullA Um Passo da Vida
Me vejo a um passo da vida
quando chego perto assim de você:
O coração dispara em furiosa arritmia
em busca dos seus lábios de mel.
Tudo em mim é pulsação e aceleração,
na busca incansável da sensação familiar
mas inexplicável, que eu tanto quero e preciso:
um pedacinho do seu céu (um universo tão meu)
prestes a explodir em cores tão nossas.
A proximidade do instante inconfundível
Me transporta no tempo e no espaço
e em segundos, orbito seu corpo
e me agarro firme, para aterrisar
em segurança, ofegante e contente,
inebriado pelo seu rio de amor.
Helio Jenné
20/2/2008
20/2/2008
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